Ford Maverick GT 302 V8, uma raridade das antigas. Esse de qual eu vou falar hoje, sem dúvidas, é um dos Maverick’s mais bonitos de Itaúna.
Com sua cor amarela bem chamativa e faixas pretas sob o capô indicam que ele tem algo mais que os outros. O motor 302 V8 de 197cv, na época que ele foi lançado era como se fosse um monstro. Fazia de o-100 km/h em 11,6s e sua velocidade máxima de 178 km/h . Nos anos 70, isso era uma coisa muito impressionante. Naqueles tempos o Maverick era o sonho de todo adolescente apaixonado por automóveis.
Ele está longe de ser um carro de família: anda muito, bebe muito também. Além disso, os passageiros que ficam nos bancos traseiros não podem usufruir do mesmo conforto, com relação a quem vai aos bancos dianteiros. O espaço é pouco.
Ele foi feito mais para as competições. Antigamente era muito usado para disputar os “rachas” de rua. Mas ele tinha um rival, o famoso Opala 6 cilindros, que tinha um motor menor, mas era bem mais leve que o Maverick. A briga ficou feia para o Ford em 1975, quando a GM lançou o motor 250-S, uma evolução mais “nervosa” do tradicional seis cilindros.
A alavanca de marchas do Maverick fica bem próxima ao motorista, fazendo com que as trocas sejam feitas com mais facilidade. O câmbio é manual de 4 velocidades. A direção é hidráulica, bem leve. Com isso consegue transmitir mais segurança para o motorista domar o “motorzão” V8.
Eu gosto muito desse carro. Não só pela beleza e nem pelo seu belo motor, também pela história que ele representa para o automobilismo brasileiro. Sem dúvida nenhuma, é um carro muito interessante, bonito e raro.
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